feed your head

eu não saberia como começar se não fosse à luz fosca, so cigarro queimando e black sabbath gemendo dentro de mim.
foi desde a história do cego que mascava chicletes que eu me sinto quase um pouco constrangida em comentar qualquer rápida observação.
Um dia cansativo não serve pra nada a não ser deixar-nos, além de fisiscamente esgotados, também mental.
enfiar a cabeça no fundo do lago de água limpa, enquanto fora tocariam qualquer coisa que fisgasse o coração (um tango, talvez), pra que não te faltasse profundidade.
será que as coisas já tomaram um rumo de "cada um faça o que quiser " que deu pra confundir Liberdade com outros desejos ?
sendo sincera, eu acho a "liberdade" uma das coisas mais bem inventada de todos os tempos.Segue-se, pois, a religião da liberdade, quando, o que precisa mesmo é o respeito : recíproco.
Essa tal Liberdade existe a partir do ponto em que se é agredido de alguma maneira: busca liberdade quem se sente preso à dada situação.
por que não poderíamos simplesmente deixar cada um ser o que é, sem precisar formar "mesas redondas" e guerras santas por isto ?
As pessoas chagaram a um extremo tão grande de insensatez que já se sentem livres, a toda hora, para enforcar qualquer um, veja só, até desconhecidos são mandados para a forca.viado.drogado.feio.despenteado.burro.desleixado.santo.puta.maldito.crente.ateu: enforquem-0s . por serem assim...por serem assim.
è quase impossivel aceitar que as teoria e prática da ação não tem sido pensadas com um mínimo de consideração. mata qualquer um por pouca grana.
Liberdade ? De que vale ?
A coisa só existe , de verdade, quando não precisamos comentar muito sobre ela. a partir do momento em que liberdade é autonomia para estrangular quem bem entender, já não é mais válida.
não existe guerra santa.
toda paz, amor, respeito e esse "kit básico" que todos deveriam ter , espontaneamente, é o mínimo para que não tenhamos que discutir sobre o "Cessar Fogo".
perdeu-se o amor pela espontaneiadade. mandarem matar um milhão destes.
foi-se as histórias em que as pessoas eram mais sinceras para dar a cara à tapa.
errar é feio. dá pena de morte.
Foi ela quem disse que "só quem guarda as armas à sete chaves é que receia atirar nos outros."