No Por Enquanto saltamos as poças d’aguas. Quem se deu ao luxo de entregar ao menor vento que soprasse, tranqüilo iria caminhando sobre um chão de estrelas.
O por enquanto é tudo quanto somos e - nesses caminhos - muitas vezes tortuosos, em que a terra inteira abre os braços, as vezes chove, as vezes faz sol. E por enquanto, esperamos que o sol apareça e queime tudo que há para queimar.
E as poças, inda que compatíveis aos sapatos velhos, conseguem refletir as estrelas.
Olho e fumo demoradamente,como se cada pedaço acima ou tão longe fossem parte do que sinto...
se há o tal deuz,se há aquela força que tudo move , eu abaixo a cabeça e agradeço... por ainda não ter jogado estrelas nesse caminho...
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